A lua protege nosso sono, eu aqui, você ai.
Quantos poemas e luas e amores foram vistos e vividos em cada canto, cada página.
Os passos de quem se amou, passou por aqui, estão grudados nas calçadas, juntando com outros milhões de passos. As passagens seguem. . .
E mesmo cego se vê.
Sentindo o braile nas calçadas, sentindo o sol no rosto, e o calor dessa segunda-feira.
Não é toda noite que a lua vem assim, mansa e singela, eu aqui, você ai.
Guardando cada vontade, saudade, querer está junto, para amanhã e depois, e até quando existir amor.
Até quando o sol avise, ou a calçada, ou o protesto. Qualquer sinal que mostre que mesmo cego se vê, e mesmo calado, cansado, longe ou invisível, se ama.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário