terça-feira, 6 de abril de 2010

vez por outra.

Busco desesperadamente inspiração. Nas porças d’agua, nos sorrisos enxutos, na lágrima que cai até a metade.
Busco um jeito de inventar meu próprio sorriso.
‘Felicidade não se compra.’
Corro aos quatro cantos. Mas confesso. Muitas vezes permaneci parada.
Instigo a verdade, doce e clara. Mas nem eu sei dela sempre.
De vez em quanto, no canto, desarmo-me.
Outras, introspectiva, distraio-me.
Outras, de vez em quando, vez por outra, sem querer.
Reparto-me
Por isso não sei definir.
O que é de mim.
Porque permaneço, mas desapareço.
Por que abraço, mas calo.
Porque descalço. Desato,
Sorrisos pela metade. Transpasso.

instinto...

Não tente parecer tão esperto, por detrás das mascaras de veneno, existem ratos.
Assombro de medo em tarde vazia, tão tarde se deu os barulhos da noite e era quase dia.
Não tente mexer no meu medo, no silêncio embutido do armário aberto.
As rãs são apenas bichos e já é tarde pra sentir frio.
Detrás das gaiolas há uma parede ainda branca.
Um dia talvez ela se rompa, se rache, ou apenas suje.
Pouco se tira de uma essência, senão o frasco vazio do que não resta.
As lâmpadas estão acesas.
 
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