quarta-feira, 20 de maio de 2009

me escondo em marte. . .

Eu ainda não estou totalmente preparada. . .
Pra viver.
O sol lá fora ainda é muito forte, e ofusca minha retina, aquele ar, misturado com tantas pessoas. A realidade e solidez dos objetos, da natureza, das pessoas. . . ainda é muito forte para minha irreal realidade. Eu não sei se, se eu sair da porta, saberei voltar. Assim, tudo ainda é um ar velho muito novo de vida. Se eu sair, pode ser que eu saia também de mim. . .
Se eu sair poderei me acostumar. . .
Como os outros, como a vida, como os rios parados, ou os mares com marés altas, sempre fazendo seu papel. . . sua rude rotina de um papel já pré-visto.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

algum lugar

Todos os meus refúgios e esconderijos estão trancados, fechados com correntes e cadeados.
E eu penso apenas em mim nesses momentos de solidão e soluços
Eu corro pela cidade, e cada esquina me põe a um lugar desconhecido
Desorientada, desacreditada, debruçada no chão duro das ruas sem destino
E sem destino algum eu sigo por tantas e tantas outras ruas
Procurando um chão
São sempre as velhas tentações que me vem a mente. . .
Meu estomago vazio, embrulhado de lágrimas
Desacredito. . .
Mas vejo o horizonte logo ali, seguindo a minha vista
Extasiada, estática e inerte, sigo na direção do fim
Procurando agora horizontes
Tão distantes quanto meus abrigos.
 
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