A revolução acontece logo ali.
Em mim, uma introspecção infantil
A gritaria comove.
Mas em mim, um todo de anestésicos
Gente passa na avenida
Gente pra mim, urgentemente ensandecida
Caos de lutas inúteis
Navegam nas estações em todos os cais.
E no meu mar só inunda minha coragem
De permanecer trancada
Ao dó-de-mim
Onde nem os ventos invadem.
Fora de mim, um povo insaciado
Entorpecido
E meus ouvidos, ensurdecidos
Diante das passagens
Que não passam em mim.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
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