Busco desesperadamente inspiração. Nas porças d’agua, nos sorrisos enxutos, na lágrima que cai até a metade.
Busco um jeito de inventar meu próprio sorriso.
‘Felicidade não se compra.’
Corro aos quatro cantos. Mas confesso. Muitas vezes permaneci parada.
Instigo a verdade, doce e clara. Mas nem eu sei dela sempre.
De vez em quanto, no canto, desarmo-me.
Outras, introspectiva, distraio-me.
Outras, de vez em quando, vez por outra, sem querer.
Reparto-me
Por isso não sei definir.
O que é de mim.
Porque permaneço, mas desapareço.
Por que abraço, mas calo.
Porque descalço. Desato,
Sorrisos pela metade. Transpasso.
terça-feira, 6 de abril de 2010
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1 comentários:
Linda sua poesia...
Sinto que muitas vezes temos realmente que inventar nosso sorriso... fingir... talvez.
BeijoZZz
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